Argentina é um campo de flores que nasce, Uma por cada sangue que morre. A infância e a juventude de minha pátria faz anos que foi enviada a habitar a névoa fronteriza
Já nenhum militar fuzilam os jovens aguerridos, Más em seu pranto cada neném morto pela fome geme uma sede de alimentos ausentes: Milagros Benitez é povo Montecarlo E Neném NN em comunidade mbyá, ambos em Misiones. |
Chega de persecução aos lutadores sociais!
Eu digo com a voz desentoada, eu sei.
É que venho de uma pátria mal caminhada
e desarmada, desentoada,
que sacrificam a seus filhos
para dares de comer aos herdeiros
Do General Roca, o Zorro do Deserto.
¡A terra para quem a trabalho,
a terra para os filhos da terra!
Ontem os assassinaram as sombras:
30.000 desaparecidos: presentes! Agora e sempre!
Más, em democracia, os cárceres abriram seus portões:
Há 865 presos políticos, atualmente!
Más, outro dia, pelo genial invento da “legalidade”,
Na Argentina a morte se fabricou com mãos invisíveis
que, outra vez!, “fizeram desaparecer” a
Luciano Arruga e Jorge Julio López…
¡Presentes, até a Victoria sempre!
Já não te atirava a morte, Argentina,
Em escuros chapadeiros, isso ficou atrás.
Agora em cada rancho nasce uma flor de sangue,
Vê se o sol em ela no meio-dia, com o talo cortados:
1995: Víctor Choque, em Tierra del Fuego;
1997: José Luis Cabezas, em Buenos Aires,
Teresa Rodríguez, em Cutral Co, Neuquén;
1999: Mauro Ojeda y Francisco Escobar, em Corrientes;
2000: Alejandro Gómez, Orlando Justiniano
y Aníbal Verón, em General Mosconi, Salta;
2001: Carlos Santillán y Oscar Barrios, em General Mosconi, Salta;
21 de diciembre: 42 jóvens assassinados durante el Argentinazo.
Todos embora Agora!, Gritamos, ontem, hoje e amanhã.
2002: Javier Barrionuevo,
em Esteban Echeverría, Buenos Aires;
Maxi Kosteki e Darío Santillán,
em Puente Pueyrredón, Buenos Aires;
2003: Cristian Ibáñez y Marcelo Cuéllar, em Jujuy;
2007: Carlos Fuente Alba, em Neuquén;
2008: Lázaro Duarte, em Neuquén;
Juan Carlos Erazo, em Mendoza;
Hugo Cornejo, em Rosario.
2009: Hernán González Moreno, em Corrientes;
Javier Chocobar, em Tucumán.
Assassinados em democracia:
Presentes, até a Victoria sempre!
2010: Coco Villanueva e Facundo Vargas
em Don Torcuato, Buenos Aires;
Silvia Suppo em Santa Fe;
Orlando Vargas y Esteban Condorí, em Jujuy;
Diego Bonefoi, Nicolás Carrasco
y Sergio Cárdenas, em Bariloche;
Adams Ledesma em a Vila 21, Buenos Aires.
20 de Outubro de 2010:
Mariano Ferreyra, em Avellaneda, Buenos Aires;
24 de Novembro de 2010:
Sixto Gómez e Roberto López, em Formosa;
8 de dezembro de 2010:
Bernardino Salgueiro, Rosemarie Churapuña,
Juan Quispe Castañeta e Julio Valero
em Vila Soldati, Buenos Aires.
2011, 28 de Julho faz 16 horas:
Juan José Velazquez,
Ariel Farfan, Alejandro Farfan,
Félix Reyes, Victor Heredia
No ingenio Ledesma, Jujuy.
Assassinados em democracia:
¡Presentes, até a Victoria sempre!
¡Presentes, agora e sempre!
AS FLORES TEM DIREITO A RESPIRAR!
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