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martes, 1 de noviembre de 2011

FLORES DE SANGUE. Eugenia Cabral. Traducción: Cristina Baez

Argentina é um campo de flores que nasce,

Uma por cada sangue que morre.

A infância e a juventude de minha pátria faz anos

que foi enviada a habitar a névoa fronteriza

Já nenhum militar fuzilam os jovens aguerridos,

Más em seu pranto cada neném morto pela fome

geme uma sede de alimentos ausentes:

Milagros Benitez é povo Montecarlo

E Neném NN em comunidade mbyá, ambos em Misiones.

Chega de persecução aos lutadores sociais!

Eu digo com a voz desentoada, eu sei.

É que venho de uma pátria mal caminhada

e desarmada, desentoada,

que sacrificam a seus filhos

para dares de comer aos herdeiros

Do General Roca, o Zorro do Deserto.

¡A terra para quem a trabalho,

a terra para os filhos da terra!

Ontem os assassinaram as sombras:

30.000 desaparecidos: presentes! Agora e sempre!

Más, em democracia, os cárceres abriram seus portões:

Há 865 presos políticos, atualmente!

Más, outro dia, pelo genial invento da “legalidade”,

Na Argentina a morte se fabricou com mãos invisíveis

que, outra vez!, “fizeram desaparecer” a

Luciano Arruga e Jorge Julio López

¡Presentes, até a Victoria sempre!

não te atirava a morte, Argentina,

Em escuros chapadeiros, isso ficou atrás.

Agora em cada rancho nasce uma flor de sangue,

Vê se o sol em ela no meio-dia, com o talo cortados:

1995: Víctor Choque, em Tierra del Fuego;

1997: José Luis Cabezas, em Buenos Aires,

Teresa Rodríguez, em Cutral Co, Neuquén;

1999: Mauro Ojeda y Francisco Escobar, em Corrientes;

2000: Alejandro Gómez, Orlando Justiniano

y Aníbal Verón, em General Mosconi, Salta;

2001: Carlos Santillán y Oscar Barrios, em General Mosconi, Salta;

21 de diciembre: 42 jóvens assassinados durante el Argentinazo.

Todos embora Agora!, Gritamos, ontem, hoje e amanhã.

2002: Javier Barrionuevo,

em Esteban Echeverría, Buenos Aires;

Maxi Kosteki e Darío Santillán,

em Puente Pueyrredón, Buenos Aires;

2003: Cristian Ibáñez y Marcelo Cuéllar, em Jujuy;

2007: Carlos Fuente Alba, em Neuquén;

2008: Lázaro Duarte, em Neuquén;

Juan Carlos Erazo, em Mendoza;

Hugo Cornejo, em Rosario.

2009: Hernán González Moreno, em Corrientes;

Javier Chocobar, em Tucumán.

Assassinados em democracia:

Presentes, até a Victoria sempre!

2010: Coco Villanueva e Facundo Vargas

em Don Torcuato, Buenos Aires;

Silvia Suppo em Santa Fe;

Orlando Vargas y Esteban Condorí, em Jujuy;

Diego Bonefoi, Nicolás Carrasco

y Sergio Cárdenas, em Bariloche;

Adams Ledesma em a Vila 21, Buenos Aires.

20 de Outubro de 2010:

Mariano Ferreyra, em Avellaneda, Buenos Aires;

24 de Novembro de 2010:

Sixto Gómez e Roberto López, em Formosa;

8 de dezembro de 2010:

Bernardino Salgueiro, Rosemarie Churapuña,

Juan Quispe Castañeta e Julio Valero

em Vila Soldati, Buenos Aires.

2011, 28 de Julho faz 16 horas:

Juan José Velazquez,

Ariel Farfan, Alejandro Farfan,

Félix Reyes, Victor Heredia

No ingenio Ledesma, Jujuy.

Assassinados em democracia:

¡Presentes, até a Victoria sempre!

¡Presentes, agora e sempre!

AS FLORES TEM DIREITO A RESPIRAR!

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